A importância em ter uma reserva de emergência

Quando pensamos em investir, é natural que pensemos em nossos grandes sonhos. Isso é um grande estímulo para quem está começando a guardar seu dinheiro. Afinal, o hábito de poupar e escolher aplicações financeiras tem muito mais relação com as experiências e sonhos do que com apenas a vontade de juntar um montante cada vez maior. Contudo, muitas pessoas se esquecem de acumular reservas para proteção contra imprevistos: também chamada de reserva de emergência.

A reserva de emergência nada mais é do que o dinheiro que precisamos ter à mão em momentos de necessidade financeira inesperados, como na perda de um emprego ou então uma reforma emergencial em um imóvel.Hoje, o BTG Pactual digital escreve no blog do Yubb sobre como montar adequadamente a sua reserva de emergência, explicando um pouco mais sobre qual deve ser seu tamanho e, também, que tipo de aplicações financeiras fazer para manter sua reserva bem constituída.

a importância da reserva de emergência

Qual deve ser o tamanho de uma reserva de emergência?

Depende. O tamanho dessa reserva acaba tendo relação com o estilo de vida de cada pessoa. Alguém com muitos gastos mensais fixos, por exemplo, precisa ter mais dinheiro guardado contra eventualidades que possam acontecer. No caso de uma perda súbita de renda, a pessoa não precisa abrir mão de seu padrão de vida.

Na média, a conta para uma boa reserva de emergência é de seis meses de despesas fixas pagas. Isso garante um excelente fôlego em momento de necessidade e ainda costuma cobrir outros tipos de necessidades financeiras, de acordo com os especialistas.

Porém, para profissionais autônomos, com uma única fonte de receita, por exemplo, a conta aumenta para de nove a doze meses de despesas pagas. Enquanto para funcionários públicos (ou para quem tem diversas fontes de receitas), esse montante pode ser cortado para cerca de quatro meses.

Como investir sua reserva de emergência?

Ao investir para qualquer objetivo de vida, alguns quesitos extremamente importantes devem ser observados pelo investidor. O primeiro deles é o risco: quanto mais volátil for a aplicação, maior precisa ser a tolerância a eventuais perdas da parte do investidor. Também precisa ser um investimento pensado para o longo prazo. Aplicações de renda variável, por exemplo, tendem, historicamente, a se valorizar mais no longo prazo, mas podem sofrer muito no curto prazo.

Outro aspecto que o investidor deve ficar atento é a liquidez, ou seja, o tempo que ele terá que esperar para receber o dinheiro “de volta” em determinada aplicação. Fundos de investimento, por exemplo, podem ter sua liquidez em D+0, ou seja, é possível resgatar o dinheiro aplicado no mesmo dia da solicitação.

Aplicações em renda fixa como CDB (Certificado de Depósito Interbancário) e LCI (Letra de Crédito Imobiliária), por exemplo, costumam ter vencimento e não podem ser resgatadas antes de determinado prazo.

Assim, fica claro que, na hora de formar uma reserva de emergência, é preciso encontrar aplicações que aliem algumas características importantes. Facilidade em acessar o investimento (uma boa liquidez) e produtos que não tragam grandes riscos para o investidor, de modo a que ele não tenha nenhuma surpresa negativa na hora de resgatar o dinheiro da reserva.

Pensando nisso, muitas pessoas acabam recorrendo à poupança. É um investimento bastante popular no país, mas que não é tão lucrativo quanto as pessoas pensam. Atualmente, com a SELIC em 6,5% ao ano, a poupança remunera o investidor com 70% da taxa SELIC, adicionada à Taxa Referencial, a qual se encontra zerada atualmente.

Existem outras alternativas com a mesma liquidez e segurança que a poupança e que podem ser mais rentáveis para o investidor. Afinal de contas, não é porque o dinheiro para a reserva de emergência precise ficar em aplicações conservadoras que o investidor precisa estar preso em produtos pouco rentáveis e que, em alguns casos, não cobrem nem a inflação.

O título Tesouro SELIC, do Tesouro Direto, é considerado por especialistas como uma alternativa interessante. Em primeiro lugar, é importante destacar que o Tesouro Direto é garantido pelo governo federal, que é, em tese, o credor mais seguro que existe no país.

Adicionalmente, esse é um investimento que acompanha a SELIC e, mesmo na cobrança mais alta de Imposto de Renda, quando o investimento tem menos de seis meses, ainda assim tem rentabilidade superior à poupança. Sua liquidez é em D+1 e, assim, o investidor também pode acessar esse dinheiro com rapidez em um momento de necessidade.

No BTG Pactual digital, por exemplo, existe o fundo Tesouro SELIC Simples (BTG Pactual digital Tesouro Selic S FI RF). Esse fundo, que conta com aplicação mínima de R$ 500, tem como objetivo acompanhar o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e liquidez em D+0 para solicitações feitas até as 15h30 em dias úteis.

Assim, este é um investimento muito bom para quem quer constituir sua reserva de emergência, e tudo isso com uma taxa de administração de apenas 0,09% ao ano.

Gostou de saber mais sobre a importância de criar uma reserva de emergência? Deixe a sua opinião nos comentários.

BTG Pactual Digital

O BTG Pactual Digital é uma plataforma de investimentos que tem como missão democratizar as melhores aplicações financeiras para todos os brasileiros e conta com a experiência do maior banco de investimentos da América Latina.

As opiniões expostas neste artigo são baseadas na visão do autor e não necessariamente refletem o entendimento do Yubb.

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